O tratamento do câncer de mama evoluiu muito nos últimos anos. Não faz muito tempo, quando surgia um tumor, a mama era removida completamente, incluindo o músculo que ficava abaixo dela e todos os gânglios da região axilar. Atualmente, as cirurgias costumam ser menos invasivas. Com frequência, faz-se necessário apenas a retirada de pequenos fragmentos da mama (quadrantectomia ou setorectomia) e de alguns gânglios debaixo do braço. Para a maioria dos casos, a mutilação tornou-se coisa obsoleta.

Para escolher o melhor tratamento, levam-se em consideração diversos fatores, como características do tumor, idade da paciente e número de linfonodos axilares comprometidos. No momento do diagnóstico, são identificadas as pacientes com risco mais elevado de apresentar focos microscópicos de células tumorais em algum outro órgão. Nesses casos, está indicado o tratamento chamado adjuvante, que tem por objetivo reduzir o risco de recidiva, que são:  hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia e terapia-alvo.

A escolha do tipo de tratamento adjuvante irá depender principalmente da magnitude do risco de recidiva. Esse risco, por sua vez, depende do estádio clínico da doença (grupo de casos semelhantes separados em categorias relacionadas com a gravidade da doença), das características do tumor descritas na anatomia patológica, da idade e da condição clínica da paciente. Quanto maior o risco de recidiva da doença, mais agressivo deve ser o tratamento adjuvante, empregando esquemas de quimioterapia mais intensos e eficazes.

Faça o autoexame e vá frequentemente ao médico para prevenir qualquer problema. 

Fonte: vencerocancer.org.br